葡萄牙语阅读素材:IncursãoaSantaCatarina

全国等级考试资料网 2023-03-09 20:40:11 59

A guerra civil durava já cerca de três anos e meio, sem esperança de conclusão. Nem os rebeldes venciam, nem os legalistas logravam dominá-los. O governo imperial mantinha a posse da capital da Província, da cidade de Rio Grande e das regiões circunvizinhas. Assegurava também a livre navegação entre elas pela Lagoa dos Patos e preservava a ligação com o exterior, via marítima, pelo canal de acesso ao oceano, em Rio Grande.

Após a perda da capital, os revoltosos procuraram reconquistá-la a qualquer preço, não o conseguindo. Tentaram também interceptar a navegação na Lagoa dos Patos. Para isso aceitaram os serviços do emigrado italiano Giuseppe Garibaldi, que tinha então 26 anos e foi comissionado como Capitão-Tenente.

Os revolucionários dispunham de um estaleiro na barra do rio Camaquã, que foi duas vezes atacado pelas forças legais. Mesmo assim, Garibaldi conseguiu fazer incursões pela Lagoa e apresar uma sumaca, aumentando a esquadrilha dos rebeldes. Resolveram também ampliar a base física da revolução e ganhar ligação com o Exterior, mediante a conquista de Santa Catarina.

David Canabarro foi designado chefe da expedição terrestre, sendo que o primeiro objetivo deveria ser a vila de Laguna. Duas embarcações artilhadas - os lanchões Rio Pardo e Seival - construídas sob a direção do norte-americano John Griggs, foram levadas por Garibaldi do rio Capivari, tributário da Lagoa dos Patos, para a Lagoa Tramandaí, por via terrestre em cima de carretas puxadas por 50 parelhas de bois, e daí para o Atlântico. No oceano os barcos foram fustigados por forte ventania e o Rio Pardo naufragou. Mas Garibaldi não desistiu; com o Seival atingiu Laguna participando do ataque a esta vila em 21 de julho de 1839. Canabarro conseguiu apoderar-se de Laguna e os revolucionários prosseguiram para o norte, ocupando Vila Nova, Imbituba, Imaruí e Garopaba.

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