葡萄牙语综合指导:讲述历史13
Marcha da morte. Havia necessidade de providências urgentes, principalmente pelas notícias chegadas sobre o procedimento dos sediciosos nas vilas e fazendas encontradas pelo caminho. Eles saqueavam e destruíam tudo, em a??es isoladas e sem coordena??o. Ficou famosa a investida do Balaio e seu grupo sobre a fazenda Angicos, em mar?o de 1839, por causa da crueldade com que os balaios trataram os vencidos. Os revoltosos resolveram marchar sobre a cidade de Caxias. Sem contar com a ajuda da capital, também amea?ada, Jo?o Paulo Dias Carneiro, valendo-se de sua autoridade na comarca de Caxias, convocou o povo para grande reuni?o pública a fim de tomarem delibera??es exigidas pela situa??o. Teve um papel preponderante no plano de defesa da cidade o Capit?o Ricardo Le?o Sabino, que obtivera experiência militar quando participara como voluntário de campanha em Portugal, nas fileiras de D. Jo?o VI. Conseguiu-se organizar um corpo com mais de mil homens, constituído de oito companhias comandadas por um capit?o e tendo 16 tenentes e 32 alferes, todos comissionados por Dias Carneiro. Organizou-se também um esquadr?o de cavalaria e um grupamento de artilharia sob o comando do Capit?o Sabino. Reformulou-se o plano de defesa, que continha entrincheiramentos, tendo as mulheres recebido a atribui??o de operar o remuniciamento. Gra?as à organiza??o militar, embora improvisada, p?de o povo de Caxias resistir heroicamente a um cerco de 46 dias. último cartucho. Por fim a situa??o tornou-se insustentável. Os defensores estavam exaustos. Ent?o, o Capit?o Sabino preparou o canh?o e acenou para os rebeldes, fazendo-lhes uma alocu??o, como se fossem partidários dele. Pediu-lhes que se aproximassem e quando estavam na distancia desejada ergueu um viva ao Imperador e p?s-se a tocar o hino nacional com uma pequena flauta. Diante do estarrecimento dos balaios, ouviu-se a descarga de um tiro de canh?o, desferido por Sabino. Houve um panico geral; tinha sido deflagrado o último cartucho das for?as defensoras. A desordem dos balaios propiciou tempo para que os legalistas se retraíssem, deixando a cidade entregue aos revoltosos. Arrancada sobre a capital. Morte do Balaio. Conquistada a cidade de Caxias (1o de julho de 1839), os balaios, empolgados com a lideran?a alcan?ada no ambito do Partido Bentevi, decidiram dirigir-se a outros objetivos. Raimundo Gomes resolveu enviar uma comiss?o a S?o Luís com o objetivo de solicitar a deposi??o das armas ao Presidente Vicente Camargo, que encaminhou a peti??o ao Rio de Janeiro. Os chefes rebeldes n?o se entendiam bem. As ambi??es pessoais sobrepunham-se ao interesse comum. Depois de dominarem determinada regi?o e gastarem seus recursos, os balaios deixavam-na em busca de outra mais promissora. Caxias foi retomada a to de setembro pelas for?as legais sob o comando do Tenente-Coronel José Dias Carneiro, mas Balaio investiu novamente sobre a cidade em 9 de outubro, com 2 mil homens, ocupando-a por algumas horas, quando recebeu um tiro do francês Isidoro, ali residente, vindo a morrer em conseqüência de gangrena no ferimento. Com a desocupa??o de Caxias, os rebeldes se espalharam, levando a desordem a outros lugares do Maranh?o. Aderira ao movimento o preto Cosme, evadido da cadeia de S?o Luís, que passou a se chamar D. Cosme Bento das Chagas, seguido de uma multid?o de escravos que arregimentara. Intitulava-se "tutor e imperador das liberdades bentevis", em nome das quais cometeu incríveis crueldades. Nomea??o do Coronel Luís Alves de Lima e Silva. A situa??o continuava grave. Estavam amea?adas a capital maranhense e as localidades próximas. A pequena for?a naval sob o comando do Capit?o-de-Fragata Joaquim Marques Lisboa procurou agir contra os rebeldes. Em 2 de novembro, 160 homens comandados pelo Tenente-Coronel Luís Ant?nio Favilla, com a coopera??o da for?a naval do Primeiro-Tenente Jesuíno Lamego Costa, tomaram de assalto a vila de Icatu, às margens do rio Munim. Face à evolu??o da situa??o sentiu o governo imperial a conveniência de confiar a uma só pessoa a Presidência da Província e o comando das Armas, tendo a escolha recaído no Coronel Luís Alves de Lima e Silva, que havia nove anos comandava o Corpo de Guardas Municipais Permanentes na Corte. A Carta Imperial de nomea??o recebeu a data de 12 de dezembro de 1839. No dia 27, Luís Alves embarcava no navio S?o Sebasti?o, no Rio de Janeiro. Primeira proclama??o aos maranhenses. 相关资料 |