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Segundo o manifesto de Bento Gon?alves, divulgado a 25 de setembro de 1835, a revolu??o desejava apenas afastar o Presidente. Mas outros focos do movimento surgiram no interior do Rio Grande. Na vila de Rio Pardo legalistas e revolucionários defrontaram-se amea?adoramente. Bento Gon?alves acudiu, assegurando o reconhecimento do novo Presidente. O Tenente-Coronel Jo?o da Silva Tavares, Comandante da Fronteira do Rio Grande, embora soubesse do levante, n?o aderiu, ficando em expectativa. Rafael Verdun, Coronel da Banda Oriental e amigo de Bento Gon?alves, resolveu combatê-lo, à frente de pequeno grupo em que predominavam orientais. Junto à Capela do Herval houve um violento choque entre cavaleiros e Verdun, vencido, escapou rumo à fronteira, deixando para trás muitos mortos e feridos. Alguns legalistas liderados pelo Major Manuel Marques de Sousa, mais tarde Conde de Porto Alegre, e alguns revolucionários sob a chefia do Capit?o Manuel Antunes de Porciúncula, cunhado de Bento Gon?alves, mobilizaram meios para lutar na regi?o de Pelotas. Avisado sobre a situa??o, Silva Tavares, que vinha de Jaguar?o, acelerou a marcha e conseguiu juntar-se a Marques de Sousa. Na tarde de 14 de outubro ambos lan?aram-se contra Porciúncula e derrotaram-no. Após a vitória, Marques de Sousa dirigiu-se para Rio Grande. Tavares recebeu informa??es de que o Tenente-Coronel Ant?nio Neto vinha contra ele, à frente de 400 homens. Soube também que Domingos Crescêncio, chefiando um outro grupo, partira de Jaguar?o com o mesmo intento. Julgando difícil alcan?ar a cidade de Rio Grande, dividiu a for?a para melhor se esquivar e afinal transp?s a fronteira do Estado Oriental, onde se internou. Tanto legalistas como revolucionários, quando a sorte das armas n?o os favorecia, ultrapassavam a fronteira, principalmente uruguaia, a fim de ganhar tempo e reunir novos meios. 相关资料 |