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Segundo a FAO, após três meses de declínio, taxa ficou a 6% nos últimos dois meses; diretor-geral da agência, José Graziano da Silva, afirma que n?o há sinais de crise alimentar no momento. Rafael Belincanta, de Roma para a Rádio ONU.* A produ??o de biocombustíveis a partir do milho, nos Estados Unidos, e a situa??o da seca no país que afetou as colheitas do cereal voltaram a ser mencionados pelo diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva. O ex-ministro brasileiro participou, nesta quinta-feira, da apresenta??o do índice geral dos pre?os globais dos alimentos pela FAO, em Roma. O diretor-geral disse que n?o existe antagonismo no caso da produ??o americana. Cereais "N?o há um ’trade off’ para entregar alimento para os seres humanos ou combustível para os carros. N?o é isso que está em jogo. O biocombustível entrou nos países que o produzem a partir dos cereais – que n?o é o caso do Brasil – porque havia um excedente de milho a pre?os muitos baixos que o governo tinha que comprar, estocar e subsidiar. E pagava altos pre?os pelos subsídios. O uso naquele momento do excedente de milho era muito bom. Agora a situa??o mudou bastante. Temos um mercado com dificuldades e em fun??o disso, o apelo internacional é para uma flexibiliza??o do uso de cereais e oleaginosas". Crise Em agosto, o pre?o mundial dos principais itens de consumo básico manteve-se equilibrado após a alta de 6% em julho, que levantou rumores de uma possível crise alimentar mundial. Mas para a FAO, o mundo teria aprendido importantes li??es em 2008 e por isso n?o há motivos para alarmes. "N?o há sinais de crise alimentar, n?o há nenhuma raz?o para falar em crise alimentar neste momento." Apesar de descartar uma crise alimentar mundial, a exemplo do que aconteceu entre 2008 e 2009, o chefe da FAO, Graziano da Silva, mostrou-se preocupado com a retra??o das doa??es da comunidade internacional para a áfrica, o que tem um forte impacto sobre a situa??o da seguran?a alimentar no continente. Ajuda Externa "Eu fa?o de novo um apelo para que os países mantenham seus programas de ajuda internacional. Especialmente no caso da áfrica, onde estamos trabalhando para aumentar a produ??o local de produtos locais. A áfrica produz mandioca com facilidade, produz feij?o em algumas áreas também com facilidade, além de outras raízes e tubérculos que poderiam ajudar muito neste momento. Estamos preocupados especialmente com a importa??o de trigo, por 相关资料 |