Os dados sobre a composi??o genética dos Portugueses apontam para a sua fraca diferencia??o interna e base essencialmente continental europeia paleolítica。? certo que houve processos démicos no Mesolítico (provável liga??o ao Norte de ?frica) e Neolítico (criando alguma liga??o com o Médio Oriente, mas bastante menos do que noutras zonas da Europa), tal como as migra??es das Idades do Cobre, Bronze e Ferro contribuíram para a indo-europeiza??o da Península Ibérica (essencialmente uma ?celtiza??o?), sem apagar o forte carácter mediterr?nico, particularmente a sul e leste. A romaniza??o, as invas?es germ?nicas, o domínio isl?mico mouro, a presen?a judaica e a escravatura subsariana ter?o tido igualmente o seu impacto e a sua contribui??o démica. Podem mesmo listar-se todos os povos historicamente mais importantes que por Portugal passaram e/ou ficaram: as culturas pré-indo-europeias da Ibéria (como Tartessos e outras anteriores) e seus descendentes (como os cónios, posteriormente ?celtizados?); os protoceltas e celtas (tais como os lusitanos, gallaici, celtici); alguns poucos fenícios e cartagineses; Romanos; Suevos, búrios e visigodos, bem como alguns poucos v?ndalos e alanos; alguns poucos bizantinos; Berberes com alguns árabes e saqaliba (escravos eslavos); Judeus sefarditas; Africanos subsarianos; fluxos menos maci?os de migrantes europeus (particularmente da Europa Ocidental). Todos estes processos populacionais ter?o deixado a sua marca, ora mais forte, ora só vestigial. Mas a base genética da popula??o relativamente homogénea do território português, como do resto da Península Ibérica, mantém-se a mesma nos últimos quarenta milénios: os primeiros seres humanos modernos a entrar na Europa Ocidental, os ca?adores-recolectores do Paleolítico.
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